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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Li na revista Veja dessa semana que são surrupiados dos cofres públicos no Brasil, de 41 bilhões a 69 bilhões de reais por ano. Fiquei assustada, nem tenho idéia de quanto dinheiro é tudo isso, mas sei que é muito. Nos últimos anos a corrupção parece tomar conta do nosso país. Percebe-se que o sistema político brasileiro está a serviço da corrupção, da impunidade, do enriquecimento ilícito de alguns políticos, que se dizem "amigos do povo". 
Convenhamos que com amigos assim ninguém precisa de inimigos, não é mesmo? 
 Parece que  cansamos de lutar contra o que nos parece irreversível, nossas vozes parecem nunca ser ouvidas e  até agora, a impunidade reina quase absoluta. Mas, temos que pensar na luta, sair dessa desesperança, ter claro que as coisas podem mudar e que podemos ter um país  onde haja justiça a favor do povo, onde os crimes de "colarinho branco" sejam efetivamente punidos, um país onde o crescimento não seja visto de forma pessoal, mas comunitário, solidário e sempre tendo como objetivo maior o povo brasileiro. 
 No último 7 de setembro, Dia da Pátria, muitos brasileiros saíram às ruas para demonstrar sua revolta. Está na hora de nos envolvermos todos com a política de forma sistematizada, conhecendo os partidos políticos, fazendo parte deles, participando do movimento democrático, aprendendo ou reaprendendo a lutar pelos nossos direitos, contra a impunidade, contra a corrupção.
Só assim poderemos ter o dinheiro público empregado a favor do povo, o que é um direito inalienável de cada brasileiro.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A morte ...quem é ela?

Alguém já disse que a morte é uma piada. De repente estamos nós preocupados com daqui a pouco, com dinheiro, com o que precisamos fazer amanhã, com compromissos que nos parecem inadiáveis e aos quais não podemos faltar, com pequenas mágoas,  com os grandes amores e paixões, com a falta de tempo e de repente "Ela" aparece e nos surpreende com sua rapidez, com sua indiferença, e simplesmente faz o que tem que fazer. Sua escolha nos parece quase sempre injusta, principalmente se ela nos leva alguém próximo ou com quem nos identificamos, alguém que amamos e que sempre achamos que poderia ficar conosco um pouco mais. Mas a morte não nos ouve, não está interessada nos nossos valores ou critérios, simplesmente  cumpre o seu papel. E ficamos nós a sofrer, a remoer a dor, a procuar explicações, a buscar desculpas, a nos torturar por algo que não tem volta, não tem remédio, não tem cura. Como explicar as razões da morte? Como perdoá-la por nos causar tanta dor? De repente nos damos conta de nossa fragilidade, de nossa pequenez . E o que nos conforta em momentos assim é aquilo que cada um de nós busca a sua maneira. Na religião, na crença de uma vida após a vida, na imortalidade da alma, na esperança de que não perdemos nossos entes queridos, apenas nos afastamos deles para nos reencontrarmos mais tarde. Apenas a espiritualidade de cada um de nós pode trazer o conforto que nos ajuda a sobreviver.